É fácil concluir que estamos sempre repetindo comportamentos. Isso é mesmice. Por trás existe um valor, paradigma ou atitude. Daí a recomendação de forçar a barra, de vez em quando, e pensar contra si mesmo. Ninguém melhor para nos ajudar do que o inimigo. Inimigo, quem é contra, crítico ou quem nos trata com ironia. Ironia, lado do humor que se contextualiza. Diferente da pura graça para divertir. Até piadas sobre nós podem ajudar no autoconhecimento face às próprias deficiências. Mas em geral nos defendemos e abominamos quem é contra o que dizemos ou fazemos.
Aprendi que frase e textos curtos podem funcionar como matéria para estudo e debate. Lembro os seminários de Dinâmica de Grupo, do mestre Lauro de Oliveira Lima. Havia as “aulinhas”, não com verdades acabadas, mas cujo conteúdo instigante promovia diálogo e debates. Hoje temos o Twitter, ferramenta que não aceita mais de 140 caracteres. Para mim, acostumado a ser prolixo, mão na roda. Treino de técnica e caráter. Habituado a me criticar quando diretivo, a válvula desse microblog, chega a ser terapêutica.
Minha última postagem no Twitter chegou a mais de 2 mil. Eu me afasto dele, até que volte a inspiração. Agora tenho Pondé. O estupendo “Guia politicamente incorreto da Filsofia” remexeu este escriba que vos fala. Escriba, copista, qual o conhecimento que não tem por trás uma moral? Eu, um burocrata da literatura, não me permitindo levantar o véu da palavra. Sei que ser indivíduo autônomo e ativo implica solidão e inseguranças... Isto já é Pondé.
Lendo este “pecador irônico”, como ele se intitula, lembro G.W.G. Moraes: a ironia é o humor contextuado. Nada como denunciar verdades como mentiras morais. Trata-se da hipocrisia do politicamente correto. O PC aqui é a peste. Wilhelm Reich falou na “peste emocional”... A felicidade denunciada por Pondé costuma ser barulhenta e cheia de gente. Muito “ruídos de cabeça”, como diz Nestor Lampros.
Aprendi que frase e textos curtos podem funcionar como matéria para estudo e debate. Lembro os seminários de Dinâmica de Grupo, do mestre Lauro de Oliveira Lima. Havia as “aulinhas”, não com verdades acabadas, mas cujo conteúdo instigante promovia diálogo e debates. Hoje temos o Twitter, ferramenta que não aceita mais de 140 caracteres. Para mim, acostumado a ser prolixo, mão na roda. Treino de técnica e caráter. Habituado a me criticar quando diretivo, a válvula desse microblog, chega a ser terapêutica.
Minha última postagem no Twitter chegou a mais de 2 mil. Eu me afasto dele, até que volte a inspiração. Agora tenho Pondé. O estupendo “Guia politicamente incorreto da Filsofia” remexeu este escriba que vos fala. Escriba, copista, qual o conhecimento que não tem por trás uma moral? Eu, um burocrata da literatura, não me permitindo levantar o véu da palavra. Sei que ser indivíduo autônomo e ativo implica solidão e inseguranças... Isto já é Pondé.
Lendo este “pecador irônico”, como ele se intitula, lembro G.W.G. Moraes: a ironia é o humor contextuado. Nada como denunciar verdades como mentiras morais. Trata-se da hipocrisia do politicamente correto. O PC aqui é a peste. Wilhelm Reich falou na “peste emocional”... A felicidade denunciada por Pondé costuma ser barulhenta e cheia de gente. Muito “ruídos de cabeça”, como diz Nestor Lampros.
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