POEMA E PROSA DA VIDA
Época dos meus ideais românticos, quando escrevi o poema “Perfil de Higéia”. Eu, nos meus 18 anos. Poema de paixão por quem não me quis. Ainda não entrara na faculdade. O romantismo continuou até a fase da USP. Começava o questionamento dos “amores novos”. O burguês prosaico durou ainda uns bons anos. Idealista irremediável, pouco prático, embora ensinasse como trabalhar com as mãos. Dava cursos TWI (Training within industry) em empresas comerciais e industriais. Impasse entre poesia do espírito e a prosa da vida. Aprendi com Heinrich Heine que ambas têm razão.
REAÇÃO AO REACIONÁRIO
Hoje, me ponho contra a sanguinolenta mídia televisiva, agindo com ingrata maluquice, ao pretender introduzir o futuro cedo demais no presente? Enfrento os interesses reinantes, dos fazedores da miséria e dos que se alimentam de apodrecidos costumes. Internautas e telespectadores sorvem da energia pobre das deficiências dos comunicadores. Nas notícias veiculadas pelos jornais televisivos quase que só aparece o invólucro sensacionalista que esconde o homem em pessoa, sua figura fiel, real e sem distorção. Tudo pela notícia em tempo. Crimes e corrupção devem ser apontados, e pouco se aprofunda na análise de nosso doentio sistema.
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