16/02/2011

PREFIRO O QUE VEJO, OUÇO, PERCEBO


Sinto artistas como pessoas geradoras. Aqueles motores moventes... Estejam fazendo artes plásticas, poesia ou ficção, cinema ou teatro, escrevendo conto ou romance. Na área das artes, uma puxa a outra. Arte existe na culinária, no jornalismo, nos esportes, nas profissões, na cultura. É atitude. Mesmo no industrialismo que, afinal de contas, acaba invadindo tudo. Posturas de compra e venda, forma de relação não tão rica espiritualmente, podem dobrar o cabo das tormentas revelando uma sensibilidade (estética) respeitável. Arte em versos, desenhos, figuras inusitadas até feias (quem disse que a boa arte está compromissada com beleza?). Instalações, fotos, colagens, o artesanato na fronteira do mais significativo artístico. Experimentos em tudo. Desde que a pitada seja a da criatividade. O sagrado na arte; o infinito na arte; o universo no particular, no enterrado, no descoberto, no só pensado, no gráfico, no escrito, nas contas, no cheirado, no falado, na música, nas imagens físicas e mentais, dormindo, acordado, sonhando. O artista é uma antena. Médium se você preferir. Capta num maior número de direções. Por vezes nada e afoga em águas profundas.

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