
Sinto artistas como pessoas geradoras. Aqueles motores moventes... Estejam fazendo artes plásticas, poesia ou ficção, cinema ou teatro, escrevendo conto ou romance. Na área das artes, uma puxa a outra. Arte existe na culinária, no jornalismo, nos esportes, nas profissões, na cultura. É atitude. Mesmo no industrialismo que, afinal de contas, acaba invadindo tudo. Posturas de compra e venda, forma de relação não tão rica espiritualmente, podem dobrar o cabo das tormentas revelando uma sensibilidade (estética) respeitável. Arte em versos, desenhos, figuras inusitadas até feias (quem disse que a boa arte está compromissada com beleza?). Instalações, fotos, colagens, o artesanato na fronteira do mais significativo artístico. Experimentos em tudo. Desde que a pitada seja a da criatividade. O sagrado na arte; o infinito na arte; o universo no particular, no enterrado, no descoberto, no só pensado, no gráfico, no escrito, nas contas, no cheirado, no falado, na música, nas imagens físicas e mentais, dormindo, acordado, sonhando. O artista é uma antena. Médium se você preferir. Capta num maior número de direções. Por vezes nada e afoga em águas profundas.
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