13/11/2010

Recado ao mestre

Ao postar nos blogs, faço pequenas adaptações pensando no tamanho do texto. Também busco algumas pitadas de uma suposta originalidade. No caso do twitter, enquadro para não ultrapassar os 140 caracteres. Vou adquirindo prática no “redigir é reduzir” do Moraes (G.W.G.). Minha leitura recente tem influenciado no que embarco na web. Sei que estou me justificando. Digo ao João-Francisco: Sempre que eu leio e ouço você, me vejo como um clone imperfeito do mestre; grito que soa como pecado; nessa adesão me desculpo, já que, como se proclama, uma ideia é sempre velha. Toda a minha produção, tida por artística, nasce de uma pressa acomodada. Nem toda, felizmente... Por vezes me surpreendo. A desculpa é que estendo aos outros, enquanto vivo, o que me comove. É o que vem acontecendo quando me deixo emprenhar por câmeras, criadores e suas ideias e imagens, parceiros e aves nos meus galhos.

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