Bater forte na porta... Aí se chama a polícia. Como vão nossos fundamentalismos pessoais? Aquelas verdades inalteráveis de um colete apertado. O “bater forte” na porta aviva o que chamam de “centros inibitórios do cérebro”. Um “não” muito alto tende a provocar, como resposta, um “sim”. Verdades dos pais, verdades dos professores, verdades dos políticos e dos co-religionários... O cristalizado na consciência ocupa lado doentio. Gosto da imagem do “bater forte” que não funciona como se deseja. Ser doutrinado, algo pouco suportável. Sobre saúde, doença, filosofia de vida, atitudes que se tomam. Sobre política e administração pública, as coisas atingem raias de suspeição. Sempre se desconfia de quem se acha “o certo”. Diálogo é ver o duplo lado das questões... E claro, há que se decidir. Escolha diferente da de quem não aceita o divergente. Nem sempre nos envolvemos. Tomar consciência sobre nossas indecisões – afinal, ninguém é perfeito – é o mínimo, melhor do que embarcar no consensual, não chegando a pensar contra si mesmo. Nossas receitas infalíveis caem no epíteto fundamentalista. Quem é fundamentalista? O das verdades inatas da gaveta racista... O das verdades impostas pelas ideologias políticas ou religiosas? No fim, todo comportamento tem um fundo político, quando se defende anseios. O que serve aos próprios interesses de sobrevivência e autorrealização. O tempero maior é o da imagem que alimentamos em nosso âmago. O que a constitui deve ser fletido e refletido.
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