Triste que eleitores dependam do tom e das
estratégias políticas e dos marqueteiros para fazer suas escolhas. Isso tem a ver
com falta de informações e conhecimentos com base real. Pode ser também agir no
impulso, ou com ódio e frustração. Descaso e acomodação entram nesse caso. O que
se acarreta de agravamento para a crise política atual não tem tamanho. Reveja os
próprios medos e interesses pessoais. Em época de Internet (Google) pesquise ou
peça ajuda. Com um simples toque aprenda sobre a ameaça fascista. Mentiras, perseguições
de opositores, assassinatos, militarização até das crianças, ódio contra minorias
religiosas, étnicas, ideológicas, gênero (homofobia), o machismo contra mulheres,
o evangelho do “olho por olho, dente por dente” (nada cristão), xenofobia... (Alguns
dos termos empregados você encontra em dicionários de bolso ou no Google.) Isto
deve pingar como gota d’água na cabeça: Direitos Humanos e Liberdades Individuais
são como o indispensável feijão com arroz. E para finalizar passo a palavra ao escritor
Cristovão Tezza: “Em cada gesto e palavra, no primarismo intelectual, no culto da
violência, na ignorância histórica, no permanente desconforto com a diferença na
estupidez verbal como método, no ódio aos fatos e à imprensa livre, no desprezo
sarcástico a todas as formas de representação institucional, no orgulho arrogante
da barbárie e no despreparo brutal, em tudo revelam-se os sinais inconfundíveis
da implosão democrática que ele representa.” Destaquei o texto do artigo “O eterno
retorno”, Folha, 7 de outubro de 2018. Tremula a bandeira do endereçado: Bolsonaro
e Doria. Quem os acompanha: “Vade retro, Satanás!”
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