21/04/2018

TRAUMAS E DECISÕES



Não há fantasmas no dia claro, a não ser os que politizam os poderes que deveriam ser os mais impolutos (Executivo, Legislativo e Judiciário). A Procuradoria Geral da República  impulsiona o instituto de delações e prisões de indiciados, remédio amargo do momento para a endêmica corrupção que atinge a política e certas empresas. Até aulas de como delatar teriam ocorrido. No lamaçal do furacão criminoso poucos se salvam. Embora salpicado de lama, algumas figuras ainda se preservam contra a máquina devastadora dos costumes e bens públicos. Fala-se em reforma política. A lentidão da justiça criminal e a inexistência de critérios uniformes das polícias respondem pela alta taxa de homicídios, presídios superlotados e a ascensão da violência. Que os esforços sejam ingentes afim de arredar o  favorecimento a uma minoria com altos salários, aposentadorias e assistência social, valores que crescem sempre acima do PIB. Políticos e partidos, centrados no próprio umbigo, não sentam para apresentar diagnósticos e discutir propostas que contribuam para a solução do triste quadro que se tem de suportar. Que o controle na busca de fatos, instituições interagindo sob a égide constitucional, daqui para a frente, que seja diuturno. Reconstruir a democracia, tornando-a mais participativa ou a barbárie.
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