Não há
fantasmas no dia claro, a não ser os que politizam os poderes que deveriam ser
os mais impolutos (Executivo, Legislativo e Judiciário). A Procuradoria Geral
da República impulsiona o instituto de delações
e prisões de indiciados, remédio amargo do momento para a endêmica corrupção
que atinge a política e certas empresas. Até aulas de como delatar teriam ocorrido.
No lamaçal do furacão criminoso poucos se salvam. Embora salpicado de lama, algumas
figuras ainda se preservam contra a máquina devastadora dos costumes e bens
públicos. Fala-se em reforma política. A lentidão da justiça criminal e a inexistência
de critérios uniformes das polícias respondem pela alta taxa de homicídios, presídios
superlotados e a ascensão da violência. Que os esforços sejam ingentes afim de arredar
o favorecimento a uma minoria com altos
salários, aposentadorias e assistência social, valores que crescem sempre acima
do PIB. Políticos e partidos, centrados no próprio umbigo, não sentam para apresentar
diagnósticos e discutir propostas que contribuam para a solução do triste
quadro que se tem de suportar. Que o controle na busca de fatos, instituições interagindo
sob a égide constitucional, daqui para a frente, que seja diuturno. Reconstruir
a democracia, tornando-a mais participativa ou a barbárie.
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