O homem é tido, simplesmente, como um
animal social. E os clãs isolados,
famílias de território murado, e com serviços e patrimônios privados?
Ocorre uma repugnância do homem à socialização. Qualquer contato, por inadvertência, é tomado
como ato de agressão.
Qualquer comunicação é desestimulada em
transportes coletivos, elevadores, ou salas de espera.
A dificuldade com que se submete à vida
comunitária é bem a prova de que não nasceu para a cooperação.
Mesmo quando o homem se rebela contra as
rédeas do Sistema, este faz parte de suas entranhas e do próprio pensamento
produtivo e estruturador.
Parece que o homem ainda não desvendou o
segredo da sociabilidade e da cooperação presente nos 100 bilhões de neurônios
de seu cérebro privilegiado.
Como uma peça de xadrez, individualista
mas com incontáveis jogadas de conjunto,
possui infinitas possibilidades de combinações neurônicas.
O potencial humano para ser solidário e
cooperativo inclui possibilidades de uma admirável lógica proposicional
amorosa.
Características propriamente humanas,
não são senão interiorizações do aprendizado infantil da cooperação lúdica.
Existe um “forçado” que tem a ver com o
trabalho e defesa comum.
A sociabilidade é, pois, um produto da
cooperação, como a cooperação é um produto da sociabilidade.
Cooperar, pois, depende de condições
criadas pela vivência humana.
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