Meu desafio: a expressão como num exercício
espiritual. Linguagem da ficção e da arte, pouco racional e linear. Preferência
pela circularidade. Daí as hipotiposes. Algo menos autoritário e sem um ponto de
chegada. Expor a própria alma, num anarquismo bem comportado. Afinal, estamos num
mundo doutrinário e monocrático. Minhas origens foram de certa religiosidade em
que o espírito sobressaía à letra – a chamada “fé raciocinada”. A urgência espiritual
não é uma commodity (produto básico) no
mercado de bens religiosos. Espiritualidade é arte. Um caminho com sede eterna.
Tenho o vício de querer dizer tudo de uma só vez. Claro que não passo de fímbrias.
Hoje vou substituindo a fé pelo ato de incluir. Sem porquês as coisas são.
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