14/05/2016

DEUS É

Meu desafio: a expressão como num exercício espiritual. Linguagem da ficção e da arte, pouco racional e linear. Preferência pela circularidade. Daí as hipotiposes. Algo menos autoritário e sem um ponto de chegada. Expor a própria alma, num anarquismo bem comportado. Afinal, estamos num mundo doutrinário e monocrático. Minhas origens foram de certa religiosidade em que o espírito sobressaía à letra – a chamada “fé raciocinada”. A urgência espiritual não é uma commodity (produto básico) no mercado de bens religiosos. Espiritualidade é arte. Um caminho com sede eterna. Tenho o vício de querer dizer tudo de uma só vez. Claro que não passo de fímbrias. Hoje vou substituindo a fé pelo ato de incluir. Sem porquês as coisas são.

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