04/07/2014

SONHOS E REALIDADE




Volto a falar sobre sonhos. É provável alguma repetição.

Sonhos dizem algo sobre nós mesmos e nossas vidas. Passamos adormecidos cerca de 30%, e cerca de 25% disso sonhamos.
Melhor não os interpretar, mas registrá-los, datando-os. Aí vamos observando o que os sonhos têm a ver com a realidade.  
Trata-se de uma escola interior, com importantes ensinamentos. Perceber suas revelações aumenta nossa lucidez. Escola, companheira infalível.
O obscuro para a consciência e o íntimo mais profundo, mesmo quando aparenta puerilidade, o grotesco, o imoral.
Sonhos não iludem, não mentem, não deformam, não encobrem. Só são irritantes e enganadores se não os compreendermos.
Eles se esforçam por exprimir algo que o “eu” não sabe e não compreende (Jung).
Não é pecado tentar interpretá-los. Só entender que a linguagem é simbólica, não racional.
Natural que se levantem hipóteses, numa checagem posterior com os fatos. O tempo nos ensinará sobre imagens que perduram.
As frequentes, repetidas, valem como sinalizadoras de acontecimentos mais prováveis. Contudo, vê-las como simbólicas.
Problema para o importante ato de sonhar é, durante o sono, sofrer interrupções por quaisquer motivos.
Luz do dia e a completa escuridão noturna mantêm nosso “relógio” sincronizado. Nada deve perturbar essa sincronia.
Claro que o ideal seriam camas separadas para os casais.
Livros decifradores de sonhos, em geral, são reducionistas e falhos.
Para se aprofundar: Freud e Jung. “Memórias, sonhos, reflexões” (Jung) é da maior importância.   

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