27/12/2013

ONTEM E HOJE



Desde que os humanos se tornaram gente, bastava um pouco de consciência reflexiva para nascer a filosofia e surgirem as grandes questões sobre de onde viemos, nosso papel na Terra, e, se existe alma ela seria imortal ou não? As mais antigas civilizações sempre buscaram um farol para iluminar o oculto. Novo mundo, mais vasto e admirável, do que o que imortalizou Cristóvão Colombo, provaria que nada é inútil na natureza. Tudo tem sua razão de ser; e o que existe pertence à lógica que poderíamos chamar de providencial.
Enquanto a ciência busca uma teoria para responder às mais importantes questões do universo e da vida, surge o que ao ser pesquisado, com séria isenção, sem dogmas e interesses corporativistas, revelou o além-túmulo e as relações dos vivos com as almas do mortos. A crença nos espíritos constitui a base de todas as religiões do extremo Oriente, fora os 6 ou 7 milhões, estimados na época em que surgiu a codificação de uma doutrina que não se diz religião por não abraçar dogmas, nem ter hierarquias, “casta sacerdotal, cerimônias e privilégios”, ou interesses com fins lucrativos. Uma lei sim, é difundida: “Fora da caridade não há salvação”. Hoje, tais respostas se propagaram de alto a baixo na escala social.  
Como ciência, novas descobertas sempre abastecerão, tornando mais explícitas o obtido através do que não dá margem para ambiguidades ou interpretações contraditórias.
Ao ver as respostas como utopia é não considerar que a utopia de ontem pode tornar-se a verdade do amanhã, e cabe à nossa razão realizar, confirmando ou não, a utopia do passado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário