Desde que os humanos se tornaram gente,
bastava um pouco de consciência reflexiva para nascer a filosofia e surgirem as
grandes questões sobre de onde viemos, nosso papel na Terra, e, se existe alma
ela seria imortal ou não? As mais antigas civilizações sempre buscaram um farol
para iluminar o oculto. Novo mundo, mais vasto e admirável, do que o que
imortalizou Cristóvão Colombo, provaria que nada é inútil na natureza. Tudo tem
sua razão de ser; e o que existe pertence à lógica que poderíamos chamar de providencial.
Enquanto a ciência busca uma teoria para
responder às mais importantes questões do universo e da vida, surge o que ao
ser pesquisado, com séria isenção, sem dogmas e interesses corporativistas, revelou
o além-túmulo e as relações dos vivos com as almas do mortos. A crença nos
espíritos constitui a base de todas as religiões do extremo Oriente, fora os 6
ou 7 milhões, estimados na época em que surgiu a codificação de uma doutrina
que não se diz religião por não abraçar dogmas, nem ter hierarquias, “casta
sacerdotal, cerimônias e privilégios”, ou interesses com fins lucrativos. Uma
lei sim, é difundida: “Fora da caridade não há salvação”. Hoje, tais respostas
se propagaram de alto a baixo na escala social.
Como ciência, novas descobertas sempre
abastecerão, tornando mais explícitas o obtido através do que não dá margem
para ambiguidades ou interpretações contraditórias.
Ao ver as respostas como utopia é não
considerar que a utopia de ontem pode tornar-se a verdade do amanhã, e cabe à
nossa razão realizar, confirmando ou não, a utopia do passado.
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