Penso nos meus livros, originais ainda não puplicados. Valeria criar uma editora. Penso em quem poderia assumir a direção. Não concluo. Tenho às mãos uma pintura cheia de detalhes, linhas curvas, sinuosas. Cor rosa. Ao lado um amigo, enquanto comento esse trabalho, mais elaborado do que simples garatujas. Começo a interferir nele, reforçando certas linhas. Paro, pensando no meu gesto invasivo. Comento isso. O amigo não demonstra rejeição. Minha consciência não aprova o fato. Estamos em local, nível acima de outra rua. Embaixo passam pessoas conhecidas. Uma delas, olha para mim com simpatia.
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