26/09/2010

SENTIR-SE ROBÔ

SENTIR-SE ROBÔ

O desenvolvimento da personalidade pode seguir tanto uma direção para a frente, progressiva, como para trás, de forma regressiva.
A realidade de fora precisa se harmonizar com as necessidades de toda a psique.
A regressão não é necessariamente negativa. Pode ser útil para o ajustamento quando a pessoa encontra no inconsciente a solução do problema.
Lembrar que o inconsciente possui o conhecimento e a sabedoria do passado pessoal e racial do indivíduo.
Harmonia e integração podem ser conseguidas quando o indivíduo se entrega a um tranquilo recolhimento.
Muitas pessoas criativas se entregam a retiros periódicos. Assim revitalizam com os vastos recursos do inconsciente.
Os sonhos – sempre é bom dizer – constituem rica fonte de sabedoria psíquica.
As pessoas costumam ser, em geral, robô das convenções e tradições sociais.
Muitas vezes nos sentimos desatentos, enfadados, irritáveis, insatisfeitos e deprimidos. Hora de escapar, por momentos, do cotidiano quantofrênico.
Ao cair a máscara do conformismo podem aflorar as riquezas ocultas do inconsciente.
Retornando à existência cotidiana, depois de se afastar da vida mundana, a pessoa poderá se sentir reanimada e revigorada.
As lendas relacionadas com renascimentos expressam, em termos míticos, os benefícios da regressão.
Infelizmente, quem se sente prisioneiro das convenções, tende a recorrer a fugas com qualquer tipo de droga. Ilude-se com a alteração da consciência.
Pouco se aprende com a consciência alterada pela drogadicção. Com menos preconceito temos: dopagem por bebida, jogos de azar, brigas, banalização do sexo...
Aquela burocracia repetitiva, operações que se repetem ad infinitum... O que gera fantoches.

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