27/08/2010

PALAVRAS, PALAVRAS, PALAVRAS

Estou agora no meu "Cadernos do Beiral 20", depois das 400 páginas do anterior. "Nada é como escrever... A gente pensa de ambos os lados". Foi o que pus ontem no twitter. Aqui, vou exercitando o "redigir é reduzir" que aprendi de G.W.G. Moraes. Dicotomia mais adequada para se atingir a multiplicidade do real (Platão). É o zero/um de Heráclito, Nietzsche e dos computadores digitais de base dois. No twitter também me exercito nos aforismos e minicontos (viu, Dalton Trevisan?). Para mim, sempre mais fácil delirar, estabelecendo associações que chegam a enervar quem lê. Afinal das contas, meu principal leitor sou eu próprio. Muito do babaca aqui no que escrevo. Frustrado, mas feliz, me vejo, inclusive, homenageando o interlocutor. Querido leitor, fale comigo!

Um comentário:

  1. "Escrever é atirar uma pedra no poço profundo". (Clarice Lispector)

    Em algum lugar, não sabe onde, as palavras fazem eco, reverberam em ondas, movimentam, transformam.

    Aquele abraço Clidão!

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