15/05/2010

UM RECADO

Intrigante o meu silêncio, não? Você falando, eu sempre aprendo. Uma coisa: É neste “agora” que a gente se encontra. Não tenho o direito de tirá-lo de um momento de rica aprendizagem. Mais tarde, lendo e refletindo, algumas coisas estão ao alcance do eu-ego; outras, do eu-espírito. Aqui precisa haver acordo entre ambos, já que existe uma interação nos polos. O passado já era. O futuro, ainda não chegou. A relação entre passado e futuro pertence a uma bruma espessa. O tempo é estreita ponte sobre um abismo. É o “agora”. Você deseja mudar a situação? Não dá para levantar o peso do chão quando se está desequilibrado. Quando se diz “eu me sinto uma bosta”, é isto. O que não estiver alinhado com o espírito significa que prevalece um padrão mental-emocional. Veja, pense e sinta viver a situação “agora”... Não no futuro! Torna a coisa tão real, quanto possível. Imagine suas belas potencialidades, já conquistadas, atuando no seu dia a dia de pai/mãe, professor/a, filho/a, neto/a, esposo/a, etc. Tudo isso possui sons, odores, toques de pele, luz, maravilhosos. Você está criando uma ressonância positiva no seu “agora. O seu eu-espírito adquiriu o comando das situações, sem que se perca no que já aconteceu e no que é futuro. Há coisas que não figuram na agenda do espírito. Amor e carinho são os grandes instrumentos. Através da ressonância pode-se evitar o fracionamento entre a alma e o espírito. Só para não mitificar, de forma a criar absolutos na relatividade do mundo, lembro o bordão: materializar o espírito e espiritualizar o corpo. E, fora do amor, não há solução. Sei que a operacionalização desse sentimento tem a ver com cada um. Não dá para estabelecer receitas. É algo que se intui, da mesma forma que intuímos a existência do ser que pensa.

Um comentário:

  1. "Não dá para levantar o peso do chão quando se está desequilibrado." Genial esta frase!!!! Acho que ela tem tudo para entrar no tratado de anti-ajuda. :)

    Também curti o novo visual do blog, na linguagem dos cadernos... e agora mais à altura dos seus escritos. Parabéns a ti e ao André.

    Grande abraço Euclides!
    Daniel Choma

    ResponderExcluir